sexta-feira, 7 de maio de 2010

DA NECESSIDADE DE SER POLÍGAMO

A PEÇA

Da Necessidade de Ser Polígamo é uma peça de Silveira Sampaio, escrita e encenada em 1949 e é meu projeto de montagem na disciplina Direção VI, do curso de Direção Teatral da UFRJ, a segunda peça de três que preciso dirigir para concluir meu bacharelado.


SINOPSE

Petúnio revela à esposa Marta que tem uma amante - Elvira - e propõe a ela que os três habitem a mesma casa, em poligamia. Após lançar mão de argumentos históricos, sociais e até filosófico para persuadir a esposa a aceitar a poligamia e a consequente vinda da amante, Petúnio acaba convencendo Marta sobre os benefícios da poligamia ao expor as vantagens que ela terá não só em compartilhar o marido mas também os serviços domésticos e as roupas e acessórios importados que o ex-marido de Elvira manda para ela dos EUA.

Tudo parece estar bem quando Marta reivindica o direito à poliandria e traz o amante descendente de gregos - Daliacópulos - para morar na "célula poligâmica". Elvira também se sente no direito de trazer um amante - um professor e mágico - e a situação acaba saindo do controle de Petúnio, que se vê excluído de sua própria ideia.

No popular drama da HBO "Big Love", Bill Paxton faz o papel de um homem com três esposas, que moram uma ao lado da outra e dividem um quintal. É uma série de ficção, mas para muita gente a poligamia é realidade. A Suprema Corte de Utah aprovou a proibição da poligamia no Estado e um líder polígamo de uma igreja, Warren Jeffs, foi preso após estar na lista dos 10 fugitivos mais procurados do FBIpor fugir de processos de acusação, incluindo conduta sexual com menor de idade.
Atualmente, a maioria dos ocidentais encara a monogamia como uma forma "normal" de casamento. Mas ao que se constatou, práticas estritamente monogâmicas são minoria. Na verdade, culturas que praticam alguma forma de poligamia excedem, em grande número, as culturas monogâmicas. Alguns críticos sugerem que a prática ocidental de freqüentes divórcios e seguidos casamentos representa uma forma de poligamia. No entanto, a maioria dos antropólogos a considera como monogamia em série, pois ninguém se casa com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
Mais sobre poligamia
A poliandria é rara, mas sociedades que aceitam tanto múltiplos maridos quanto múltiplas esposas são ainda mais raras. A tribo Zo'é, da Amazônia, é um exemplo desta prática.
O povo Nyinba, do Nepal, pratica apoliandria fraterna. Poliandria é uma forma de poligamia em que uma mulher tem vários maridos. Na cultura Nyinbian, quando uma mulher se casa com um homem, ela também se casa com todos os seus irmãos. Todos os irmãos têm igual acesso sexual à esposa e toda a família cuida das crianças, embora reconheçam cada irmão como pai de uma determinada criança. Este tipo de estrutura matrimonial concentra a riqueza e recursos de todos os irmãos dentro da família e também as terras e riquezas de seus pais.
Por outro lado, a poligamia contempla homens que têm acesso a mais dinheiro e recursos do que outros. É preciso muito trabalho e dinheiro para sustentar várias esposas e filhos. Em termos biológicos, este homem é uma ótima opção para reprodução e transmissão de genes para a próxima geração, que, provavelmente, também seria bem-sucedida. Um homem pode ter muitas crianças em pouco tempo, enquanto uma mulher é limitada a umagravidez a cada nove meses. Se o homem de sucesso tiver muitas mulheres, ele pode transmitir seus genes mais freqüentemente. Isto é uma vantagem em sociedades em que a reprodução rápida e freqüente é vital para a sobrevivência. A doutrina judia antiga encorajava a poligamia porque os judeus eram minoria e precisavam aumentar seus números rapidamente. Atualmente, alguns grupos de judeus ortodoxos defendem a poligamia, e alguns estudiosos acreditam que o Talmude contém passagens sugerindo a tolerância e até mesmo encorajando a poligamia.
No Brasil, o regime de casamento é monogâmico e não poligâmico. Mas, pela primeira vez na história brasileira, a poligamia foi reconhecida judicialmente, em 2005, no caso que envolveu o interesse de três viúvas que - pelas "leis dos silvícolas" - casaram, quase ao mesmo tempo, com o mesmo homem, o índio Parara Waiãpi. As irmãs Massaupe, Anã e Sororo, todas filhas do cacique Kumaré Waiãpi eram as esposas de Parara e dessas relações nasceram quatro filhos.
Em 2005, quase cinco anos depois do falecimento do índio Parara, a Justiça Federal no Amapá reconheceu que as três viúvas têm direito à imediata liberação do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, depositado em nome do índio e à pensão por morte, cujo valor deve ser dividido entre elas e os filhos.
Tradições islâmicas discutem diretamente a poligamia. O Corão determina que um homem pode ter até 4 esposas, mas somente se puder sustentá-las e tratá-las igualmente. Muitas sociedades islâmicas continuam a permitir a poligamia, mas normalmente apenas os homens de maior poder aquisitivo conseguem dar conta de várias mulheres. A ocidentalização tem levado muitos jovens muçulmanos a encarar a poligamia como fora de moda.
No Vietnã, a poligamia é ilegal, mas existe uma razão prática para isso: décadas de guerra desgastaram seriamente a população masculina. A poligamia também era comum na China antes do Confucionismo, que apoiava a prática, mas acabou caindo em desuso. Muitas tribos africanas, tribos indígenas americanas e celtas pré-cristãos praticavam a poligamia, normalmente sem restrições conservadoras em relação aos aspectos sexuais que caracterizam a poligamia dos mórmons.
A seguir, daremos uma olhada nos mórmons, na poligamia e no sistema legal americano.
Poliamor, bigamia e "swingers"
A poligamia é normalmente confundida com poliamor e bigamia. A bigamia ocorre quando um homem se casa ilegalmente com mais de uma mulher. Por exemplo, ele pode se casar com uma segunda mulher antes de concluir seu divórcio. Em raros casos, homens têm vida dupla, casando com duas mulheres e sustentando duas famílias, sem que uma saiba a respeito da outra. Praticar poligamia em um país com leis que a proíbe é tecnicamente bigamia.
Poliamor é o conceito de estar apaixonado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Polígamos praticam poliamor, mas poliamoristas não necessariamente praticam poligamia. Podem viver de forma que vários adultos formem uma família, dividam os gastos, cuidem das crianças e façam sexo uns com os outros. No entanto, normalmente não tentam formar um casamento de acordo com a lei. Existe uma linha tênue entre uma família poliamorosa e uma poligamista. Poliamoristas tendem a ter visão comunitária e liberal, enquanto polígamos normalmente vêm de ambientes de religiões conservadoras.
Swingers são pessoas casadas que praticam sexo abertamente com outras pessoas, além de seus parceiros. Normalmente não entram em relacionamentos duradouros, além de amizades, nem mesmo formam estruturas familiares: o foco é somente no sexo.

Mórmons, poligamia e o sistema legal americano

Observação do autor
Os termos "mórmons" e "mormonismo" são, algumas vezes, controversos, uma vez que nem todos os grupos usam este termo para descrever a eles mesmos e nem todos praticam poligamia. De maneira geral, qualquer pessoa que siga os ensinamentos de Joseph Smith Jr é um mórmon, portanto, usaremos esta nomenclatura neste artigo (distingüiremos os diferentes grupos, quando necessário).
Para muitas pessoas, a poligamia é associada ao mormorismo, uma religião fundada por Joseph Smith Jr., no início de 1800. Smith dizia receber mensagens de um anjo, que o levava a placas douradas que contavam a história de povos antigos que vieram de Israel para a América do Norte. Supostamente ele encontrou estas placas em Nova Iorque e as traduziu para um novo evangelho, conhecido como o Livro de Mórmon.
O Livro de Mórmon não contém informações específicas a respeito de poligamia. No entanto, Smith começou a praticá-la em 1830 e, secretamente, contou a seu "círculo interno" que havia recebido uma revelação: um homem deve ter várias esposas para se transformar em um rei no céu. Ele citou Salomão e Jacó, do Velho Testamento, como exemplos. Embora sua poligamia tenha ficado famosa e contribuído para a perseguição dos mórmons, Smith nunca admitiu publicamente esta prática que não era uma doutrina oficial da igreja. No entanto, a prática se espalhou e encorajou o sucessor de Smith (Brigham Young) na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a "principal" ramificação do Mormorismo. Até 1852, tantos mórmons estavam praticando a poligamia que a Igreja acabou reconhecendo a prática, em um anúncio oficial. Eles se referem à poligamia como "casamento plural". Nesta época, a Igreja já estava dividida. Uma ramificação seguiu o filho de Smith, Joseph Smith III, e rejeitou totalmente a poligamia.
Em 1890, após décadas de conflito com o governo federal, a liderança da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias anunciou que uma outra revelação mudaria a doutrina da Igreja. A poligamia se tornou o maior obstáculo quando Utah, onde os mórmons se estabeleceram, fez o pedido para se tornar um Estado. Esta nova diretriz proibiu a poligamia dentro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas nunca retirou a revelação que Smith fez a respeito de poligamia de seus textos sagrados. Membros da igreja que continuaram a praticar casamento plural foram excomungados. Esta mudança resultou em uma nova divisão e muitos pequenos grupos de mórmons se retiraram para formar suas próprias seitas para que pudessem continuar a praticar poligamia. Estes grupos algumas vezes se auto-denominam "mórmons fundamentalistas".

Foto de domínio público
Joseph Smith Jr

Foto cedida Amazon
Texto sagrado de Joseph Smith
Atualmente, mórmons que praticam poligamia ainda acreditam que Joseph Smith Jr recebeu uma revelação divina dizendo que homens com pelo menos três esposas se tornariam "deuses" no céu. Mulheres que se recusam a entrar para famílias poligamistas não serão aceitas no céu. Famílias de mórmons poligamistas modernos são caracterizadas pelo grande número de crianças e por conter, aproximadamente, 15 esposas ou mais. Acredita-se que Joseph Smith, Jr tenha tido umas 48 esposas. De acordo com seus praticantes, esse tipo de família tem vários benefícios:
  • estão seguindo uma diretriz divina para irem para o céu;
  • obstáculo à infidelidade por parte do marido, já que com tantas esposas para escolher, ele não precisa "pular a cerca";  
  • mais gente para cuidar das crianças. 
No entanto, eles também têm certas dificuldades. Ciúmes entre esposas é um problema comum, pois pode ser difícil para o marido dar atenção suficiente para cada esposa. Muitas famílias montam um esquema que define quais noites o marido deve dormir com casa esposa. Normalmente, a família toda mora junto, mas cada esposa tem seu quarto. Em alguns casos, as esposas podem viver em casas separadas ou a família toda em um duplex.
A parte econômica das famílias poligâmicas pode não ser fácil também. Colorado, Arizona, um território de muita poligamia, sofre de pobreza severa. As famílias simplesmente não conseguem ganhar dinheiro suficiente para sustentar todas as suas esposas e filhos. Eles contam com a ajuda da assistência social e, em muitos casos, cometem fraudes. O problema é tão sério que a cidade e as comunidades similares pressionam bastante os sistemas de assistência social estadual.
A situação da poligamia nos Estados Unidos é ilegal. Várias leis federais aprovadas no século XIX tornaram a poligamia ilegal em todo o território americano, inclusive Utah. Quando Utah se tornou um Estado, os legisladores incluíram uma proibição específica na constituição estadual. Hoje, poucos estados possuem leis que proíbem a poligamia, mas todos proíbem a bigamia. No entanto, poucos polígamos tentam casar ilegalmente com mais de uma esposa. Talvez se casem com outras esposas em cerimônias religiosas, mas sem registro de casamento. Alguns se casam e divorciam de todas, exceto uma, mas continuam a viver e dormir com todas elas. Poucos foram processados. Quando são, o processo normalmente se concentra em delito secundário, como abuso de menores ou fraude, ao invés de poligamia. Uma série de agressões em 1950, quando a polícia prendeu maridos polígamos, resultou em um desastre nas relações públicas, pois as pessoas reagiram a imagens de esposas e crianças que ficaram sem seus pais.
A maior parte dos polígamos são cuidadosos e não se casam "oficialmente" com mais de uma mulher ao mesmo tempo, portanto, prisão por bigamia se torna realmente impossível. Leis contra concubinato são vagas, difíceis de se colocar em prática e, provavelmente, inconstitucionais. Qualquer processo direto com base na poligamia necessita que uma das esposas testemunhe contra o marido. Mesmo se as evidências fossem facilmente obtidas, existem tantas pessoas praticando a poligamia em Utah e Estados vizinhos, que o Estado não teria dinheiro suficiente para investigar, julgar e perder todas elas.
Ficção brasileira
O filme "Eu Tu Eles" conta a história real de poligamia, baseado na vida de Maria Marlene Silva Sabóia, cearense nascida em Jaguaribe Mirim. No filme, dirigido por Andrucha Waddington, Regina Casé interpreta Darlene, uma mulher que viveu com três maridos sob o mesmo teto.
Para mais informações sobre poligamia e assuntos relacionados, verifique os links na próxima página.
O lado oculto da poligamia
É quase impossível encontrar estatísticas sérias a respeito de poligamia, uma vez que casamentos múltiplos raramente são documentados. Muitos grupos de mórmons fundamentalistas são comunidades fechadas que evitam contato com não membros. Portanto, é difícil determinar a freqüência de abusos, como casamento com menores de idade, casamentos entre parentes próximos ou abuso físico e sexual. No entanto, muitas piadinhas sugerem que estes abusos ocorrem freqüentemente.
Além destes abusos traumáticos, pessoas que abandonaram (ou seja, escaparam de) famílias poligamistas dizem que a estrutura destas famílias anula a independência feminina. Os maridos são totalmente autoritários e as esposas e filhos totalmente submissos. Pelo fato das esposas serem tão dependentes de seus maridos e das outras esposas, elas não conseguem viver sozinhas. Por isso têm dificuldade de sair. Além disso, muitas esposas polígamas nasceram e foram criadas em famílias assim. Dessa forma, fica difícil imaginar outro estilo de vida.

Fonte: HSV

Poligamia, do grego muitos matrimônios, é a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie.
No reino animal, a poligamia se refere à relação onde os animais mantém mais de um vínculo sexual no período de reprodução. Nos humanos, a poligamia é o casamento entre mais de duas pessoas. Os casos mais típicos são a poliginia, em que um homem é casado com várias mulheres, e a poliandria, em que uma mulher vive casada com vários homens. Não deve confundir-se com o amantismo, que é também comum nas sociedades humanas, mas em que o laço com um parceiro sexual para além do casamento não é, nem aceite pela lei, nem na maior parte das vezes, de conhecimento público. [1].
É permitida por algumas religiões e pela legislação de alguns países.

Aspectos históricos

A poligamia já foi regra nos grupos humanos em estado natural[carece de fontes]. Durante a história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras. Atualmente mesmo em países onde esta é uma pratica legal esta caindo em desuso, sendo amplamente usada somente em áreas de conflito[carece de fontes].
A questão sempre esteve também no centro do debate religioso. O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres e treze filhos (vários deles com servas). Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel.
No Islão, por outro lado, ela tem sido praticada desde sempre (o próprio profeta Maomé teve 16 casamentos simultâneos). Hoje, continua a ser adotado em alguns países muçulmanos e em processo de adoção em outros, o costume é regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas.

[editar]Causas

A poligamia faz parte da cultura de várias sociedades humanas, mas tem geralmente causas económicas. Como consequência das guerras, em que muitos povos estiveram envolvidos e em que participavam principalmente os homens, muitas mulheres (e seus filhos) ficavam viúvas (e órfãos) e uma forma de prestar assistência a essas pessoas sem meios desubsistência, era o casamento. Outras causas incluem o êxodo rural, em que muitos homens trocam o campo pela cidade, ou migram para outros países, em busca de emprego, deixando um "excesso" de mulheres nas aldeias. [1]

[editar]Santos dos Últimos Dias

Uma das doutrinas adotadas pelos Santos dos Últimos Dias, fundada por Joseph Smith Jr., foi a lei da poligamia, ou casamento plural, pivô de muitos transtornos e perseguições contra os membros da Igreja naquela época. Os Santos dos Últimos dias acreditam que Joseph Smith Jr. foi inspirado por Deus a instituir esta lei, além do embasamento doutrinário citando exemplos do Antigo Testamento, onde Abraão e outros personagens tiveram muitas esposas por mandamento de Deus.
Em razão da forte pressão por parte das autoridades norte-americanas e da perseguição sofrida, esta prática foi abolida pela Igreja na presidência de Wilford Woodruff em 6 de outubro de1890, através do Manifesto de 1890. A mudança doutrinária deu-se na época em que o território de Utah, onde se concentrava a grande maioria dos membros da Igreja, se candidatava à condição de estado americano e a manutenção de um hábito contrário à opinião pública poderia impedir a pretensão de se estabalecer um "estado mórmon".
Hoje em dia, a prática persiste apenas em grupos dissidentes isolados e não filiados à igreja majoritária, denominados de "mórmons fundamentalistas". Os mesmos vivem em comunidades isoladas nos Estados Unidos e foram excomungados da Igreja majoritária.

[editar]Poligamia em África

A poligamia é uma prática frequente em África, fazendo parte de muitas culturas. Embora a poliginia seja mais comum, a poliandria também existe. Estas práticas não estão associadas ao patriarcado ou à sociedade matriarcal, ainda existentes em África, mas às condições de vida na zona rural, embora possam verificar-se casos isolados na zona urbana[1]

[editar]Poligamia noutras regiões do mundo

Na República da Chechênia, a poligamia foi tornada uma forma legal de casamento. Por outro lado, no norte da Índia e no Uzbequistão, foram registados casos de poliandria, que também poderiam ser consideradas uniões múltiplas entre membros de duas famílias. [1]

Referências

Há muito tempo atrás o que existiu no mundo mesmo foi a poligamia. Depois é que veio a crise, os homens não puderam sustentar tantas mulheres e tiveram que se contentar com uma só. Hoje o que existe é a "monogamia intermitente": o homem pode ter muitas mulheres, mas uma só de cada vez. Monogamia no tempo e poligamia no espaço.